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Um olhar do DCEA sobre as declarações do Ministro da Economia

12-12-2012

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu nesta segunda-feira, em Bruxelas, uma política industrial europeia mais "amiga do investimento", defendendo que a reciprocidade é a palavra-chave, e critica o "fundamentalismo" de algumas regras ambientais. (Jornal Público, 10/12/2012).

 

São declarações infelizes do Ministro da Economia. Várias são as razões, nomeadamente porque criam antagonismo entre indústria e ambiente. Entre empregos e natureza. Deveria, em vez disso, trazer para a linha da frente a urgente necessidade de articulação competente e estratégica entre os diversos desafios potencialmente em conflito, ou seja, aprofundar o conceito de Desenvolvimento Sustentável e seguir por esta linha de politicas. Isso sim, vai permitir criar empregos, a curto e longo prazo.

Sem dúvida que Portugal necessita urgentemente de aumentar a geração de prosperidade, fortalecer a qualidade de vida, promover coesão social, e etc. mas em estreita articulação e respeito pela protecção e valorização dos sistemas naturais. De outro modo estamos a desbaratar hoje valores que são necessários amanhã para as gerações futuras garantirem a sua própria qualidade de vida.

A questão essencial é como vamos evoluir e efectuar a transição da penosa situação actual, de crise económica, social e mesmo ambiental, para um novo estádio de desenvolvimento com prosperidade, bem-estar para todos, coesão social, frugalidade partilha, inovação e tecnologia sabendo-se que há limites para as cargas sobre os sistemas naturais. Não podemos ultrapassar a capacidade de regeneração do sistema natural sob pena de estarmos a hipotecar as gerações vindouras. O conceito de desenvolvimento sustentável.

Para se conseguir progredir e trabalhar neste sentido são necessários, pelo menos, políticas adequadas, estratégias arrojadas, técnicos capacitados e cidadãos de corpo inteiro. É neste contexto abrangente de formação e capacitação dos alunos para o desenvolvimento sustentável que o DCEA - Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente desenvolve investigação e forma profissionais competentes para se inserirem no mercado de trabalho. Os desafios são muito amplos, há muito a fazer e as oportunidades de trabalho são vastas.

“Santos Pereira: Ambiente não pode prejudicar a política industrial europeia” O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu nesta segunda-feira, em Bruxelas, uma política industrial europeia mais “amiga do investimento”, defendendo que a reciprocidade é a palavra-chave, e critica o “fundamentalismo” de algumas regras ambientais. (Jornal Público, 10/12/2012).

São declarações infelizes do Ministro da Economia. Várias são as razões, nomeadamente porque criam antagonismo entre indústria e ambiente. Entre empregos e natureza. Deveria, em vez disso, trazer para a linha da frente a urgente necessidade de articulação competente e estratégica entre os diversos desafios potencialmente em conflito, ou seja, aprofundar o conceito de Desenvolvimento Sustentável e seguir por esta linha de politicas. Isso sim, vai permitir criar empregos, a curto e longo prazo.
Sem dúvida que Portugal necessita urgentemente de aumentar a geração de prosperidade, fortalecer a qualidade de vida, promover coesão social, e etc. mas em estreita articulação e respeito pela protecção e valorização dos sistemas naturais. De outro modo estamos a desbaratar hoje valores que são necessários amanhã para as gerações futuras garantirem a sua própria qualidade de vida.
A questão essencial é como vamos evoluir e efectuar a transição da penosa situação actual, de crise económica, social e mesmo ambiental, para um novo estádio de desenvolvimento com prosperidade, bem-estar para todos, coesão social, frugalidade partilha, inovação e tecnologia sabendo-se que há limites para as cargas sobre os sistemas naturais. Não podemos ultrapassar a capacidade de regeneração do sistema natural sob pena de estarmos a hipotecar as gerações vindouras. O conceito de desenvolvimento sustentável.
Para se conseguir progredir e trabalhar neste sentido são necessários, pelo menos, políticas adequadas, estratégias arrojadas, técnicos capacitados e cidadãos de corpo inteiro. É neste contexto abrangente de formação e capacitação dos alunos para o desenvolvimento sustentável que o DCEA - Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente desenvolve investigação e forma profissionais competentes para se inserirem no mercado de trabalho. Os desafios são muito amplos, há muito a fazer e as oportunidades de trabalho são vastas.