Tem como objetivo desenvolver ações concretas, medidas, metas e indicadores através da mobilização, envolvimento e participação dos atores relevantes (nomeadamente administração central e local, instituições de investigação científica e tecnológica, organizações não governamentais de ambiente (ONGA), proprietários e agentes individuais ou coletivos).
A Missão Natureza 22 tem por base sete grandes objetivos temáticos, considerados os desafios do futuro na área da conservação da natureza e biodiversidade em Portugal:
1) Aumentar a Apropriação Pública do Património Natural
2) Melhorar o Estado de Conservação do Património
3) Vigiar e Controlar Espécies Exóticas Invasoras
4) Compatibilizar Economia e Biodiversidade
5) Reforçar as Infraestruturas Verdes e a Conectividade Ecológica
6) Estimular a Cooperação Internacional
7) Inovar no Investimento em Biodiversidade
Foram realizadas 7 sessões colaborativas (de Norte a Sul de Portugal Continental) em conjunto pelo ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. A equipa da Nova School of Sciences and Techonology | FCT-NOVA e do Centro de Ciências do Mar e Ambiente – MARE / Aquatic Research Network – ARNET responsável pela metodologia e dinamização do processo colaborativo foi liderada por Lia Vasconcelos e José Carlos Ferreira.
O processo de governância colaborativa permitiu a reflexão e a partilha das diferentes ideias e visões dos atores relevantes num movimento de aprendizagem coletiva multiplicadora e imprescindível para o futuro da estratégia da conservação da natureza apoiada defendida por um grupo alargado de atores.
No passado dia 22, Dia Mundial da Biodiversidade, o resultado foi apresentado numa sessão com a presença do Ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, do Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João paulo Catarino, e do Presidente do ICNF, Nuno Banza.
Com os resultados da Missão Natureza 22, é possível ao ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas ter um conjunto de ações estruturantes e priorizadas, inovadoras e emergentes de um processo de coconstrução de base local, constituindo uma ferramenta de trabalho que excedeu os objetivos propostos e que permite melhorar o estado de conservação dos valores naturais de Portugal e orientar o investimento em biodiversidade com valorização do capital natural.
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